sábado, 25 de julho de 2009

26 de Julho - Homenagem aos nossos Avós

São para nós a essência de viver e saber. Foram eles o principio da nossa vida... a vida vinda de uma vida que eles começaram por dar ao mundo.
Os nossos avós têm para nós todo o tempo, o tempo que nunca tiveram para os seus filhos, um tempo que agora sobra, e nunca acaba! São os nossos avós, que tem sempre as melhores histórias para contar, são eles que guardam um baú cheio de memórias, memórias de uma vida preenchida de muitos sentimentos uns vazios de tudo e outros cheios de muita alegria, mas mesmo as memórias menos boas são nos contadas a nós "netos" com muita serenidade e um suave sorriso nos lábios, e só os nossos avós o conseguem fazer, talvez pela sua experiência de vida!
De uma vida cheia de aventuras, amores, desamores, alegrias e tristezas, uma vida cheia de tudo e muitas vezes sem nada! Os nossos avós são o rosto de quem muito já viveu, aprendeu e também sofreu... e transmitem-nos tudo isto no rosto que envelheceu!
Os nossos avós têm muito orgulho em nós, e nunca nos deixam ficar sós, são eles, os pais dos nossos pais, que um dia também avós irão ser!
Muitos dos nossos avós, já partiram... estão no céu, e são agora uma estrela a brilhar, mas nós cá estaremos para sempre os recordar!!!
P.S: Em homenagem ao dia dos avós, dedico a todos eles e em especial ao meu querido avô: António de Sena Mendes, que graças a Deus ainda tenho a alegria de o ter entre nós.
Um grande Bem-Haja a todos os avós.

Ana Paula MNC Horta

quarta-feira, 22 de julho de 2009

POESIA POPULAR DE AMIEIRA

INFINITO
Um dia quando eu morrer
E partir para o infinito
Vou continuar a escrever
Tudo o que não deixei escrito

Com S. Pedro falarei
Para me ensinar a sua lei
Para depois a escrever
Mas não quero perder de vista
Esta terra tão altruísta
Um dia quando eu morrer

Hei-de dar as boas vindas
A tantas figuras lindas
Sobre as quais eu tenha escrito
Quero fazer-lhes a apologia
Com um toque de magia
E partir para o infinito

Hei-de falar-lhes de esperança
E trazer-lhes à lembrança
Como foi o nosso nascer
Quero dizer-lhes ainda
Que prá nossa terra linda
Vou continuar a escrever

Falarei com advogados
E outros homens letrados
Que já estão no infinito
Se eles não se importarem
Vou pedir-lhes para me ensinarem
Tudo o que não deixei escrito.
Jorge Pires